Vida

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quarta-feira, 29 de abril de 2015

UM POUQUINHO DO MEU CIRURGIÃO

Depoimento Dr. Fernando Leal Pereira - 
Como me apaixonei pela Cirurgia Bariátrica 


Após escrever todos esses tópicos e conviver com o Dr. Fernando esses quase 5 meses pós-cirúrgicos eu fiquei me perguntando porque um médico que escolhe ser cirurgião ( que normalmente é um médico que gosta de resultados rápidos) escolhe se tornar um especialista em Cirurgia Bariátrica..

Pensem bem, o Paciente Bariátrico é um paciente para a vida inteira, pois mesmo após o período normal de acompanhamento cirúrgico tem que voltar anualmente ao consultório do cirurgião para consulta e exames, pois a pouca comida ingerida pode gerar a necessidade de implementação de vitaminas e nutrientes como ferro, cálcio, vitamina B12, etc ....

Com a pergunta martelando na minha cabeça não tive dúvida e pedi para o Dr. Fernando escrever um texto em que ele falasse do porquê ser cirurgião bariátrico e sua experiência para eu publicar neste blog e ele sempre generoso me presenteou com o seguinte depoimento:

" Estou envolvido com cirurgia bariátrica desde 1997 quando nessa época, procedimento que desde o início da década de 90 se ensaiava em nosso país. Nesse momento ainda era residente de cirurgia da Santa Casa de São Paulo e entre outras funções a mim atribuídas era ia até o metrô Santa Cecília "buscar" pacientes para serem operados. 

Aprendi na época com Prof. Dr. Carlos Malheiros todos os passos que são literalmente repetidos "ipsis litteris" até hoje (exceto pela não colocação do anel que outrora era rotina). E pela imenso volume que a Santa Casa proporcionava pude participar do início do procedimento na instituição.

Impossível para qualquer cirurgião (especialista de resultados) não se maravilhar com as alterações físicas e psicológicas dos pacientes em pós-operatório e seguramente a paixão fica inevitável! 

Na época já era bastante envolvido com a cirurgia minimamente invasiva e mal podia esperar para somar a cirurgia da transformação em borboleta* com o benefício que a laparoscopia oferece. E em 2002, já passava de 70 cirurgias abertas, fiz minha primeira Gastroplastia laparoscópica que, por uma dificuldade técnica, levou 8 horas para ser realizada!

Nessa época já dispúnhamos de acompanhamento psicológico (o nutricional era por nossa conta), e sendo a psicóloga muito interessada na "nova técnica cirúrgica", tínhamos um excelente relacionamento e compreensão da sua importância nesse período tanto pré como pós operatório.

Em meados de 2003 convidamos uma nutricionista para fazer parte da equipe e tudo se mantém no mesmo formato até hoje. Ass.: Fernado Leal Pereira - Cirurgião do Aparelho Digestivo, CRM 90510 - SP, Presidente Prudente/SP"

Assim, após a leitura desse depoimento apaixonado de um Cirurgião só me resta dizer : Muito Obrigada Fernando por sua eterna generosidade e cuidados despendidos a nós, seus pacientes...

* Cirurgia da Transformação em Borboleta - nome dado à cirurgia bariátrica pelos cirurgiões, já que passamos de casulo (antes da cirurgia) à borboleta 9 pós-cirúrgico.



segunda-feira, 27 de abril de 2015

OPERAÇÃO BARIÁTRICA - PARTE 3 ( O Sábado Pós-Operatório)

Quando terminei o último post sobre a operação eu estava na UTI ( era sábado, dia 13 de dezembro de 2014).

Após a constatação de que eu estava tendo uma hemorragia e meu rim não estava funcionando satisfatoriamente, começou uma romaria de pessoas me picando para tirar o meu sangue e realizar os exames necessários ( que de verdade não tenho ideia de quais eram - só sei que precisavam achar minha veia para tirar sangue).

Então, achar veia e tirar sangue se tornou uma tarefa completamente hercúlea, pois elas simplesmente resolveram desaparecer.

Enfim, vamos do começo.

O Dr. Fernando resolveu que iria esperar para ver se conseguia não me submeter a nova cirurgia e neste momento eu tinha uma agulha enfiada na minha mão esquerda, por onde passava o soro para me hidratar, já que depois da cirurgia qualquer golinho de água pode ter consequências catastróficas ( fistulas e outras coisas).

O Fernando deixou as prescrições para os exames a serem efetuados e fiquei na companhia dos Anjos da UTI do Hospital Nossa Senhora das Graças.

Logo após era horários de visitas (11:00H da manhã) e minha Mãe e minha Tia Lola vieram me visitar e como eu estava aparentemente bem, foram embora até que sossegadas.

Após a visita começou a romaria para tirarem meu sangue e ai começou tudo.

Minhas veias decidiram por bem que iriam dar uma voltinha, porque ninguém conseguia achá-las.

Vinha um, vinha outro e mais outro, até que dentre as tentativas de achar a tal da veia para tirar sangue a agulha que estava na minha mão esquerda saiu da veia e então eu fiquei não só sem veias para tirar sangue e fazer exames, mas também sem entrada de hidratação e sangue ( lembrem que eu  estava tendo uma hemorragia e portanto precisava repor sangue).

Bom, isso tudo aconteceu por volta das 13:00H e ai .... Eu ia dizer neste momento que comecei a ficar preocupada mas não seria verdade, eu estava sendo tão bem cuidada pela equipe de técnicos e enfermeiros da UTI  e pelo Dr. Arnaldo e claro pelo Dr. Fernando que sabia que alguma solução seria encontrada.

Então, primeiro veio o Dr. Arnaldo, tentando pegar uma veia, artéria, seja lá o que for no meu pescoço ( e para isso eu precisava ficar de ponta cabeça ) e quando colocavam a cama na posição necessária ( eu de cabeça para baixo) eu entrava em pânico e tinha ânsias de vômito - condição que o impossibilitava de trabalhar.

Em segundo veio o Dr. Fernando e então eu relaxei, sabia que daria certo - não deu, ele tentou entrar com um agulha pela minha clavícula e depois de me furar várias e várias vezes chegou à conclusão que meu osso era completamente fora de padrão ( muito grande ) e que às cegas ele poderia furar meu pulmão, provocando um dano bem maior do que o que se apresentava naquele momento.

Bom até esse momento eu tinha levado tanta picada que se pudesse tomar água eu viraria um chafariz ..... rsrsrsr, mas brincadeiras à parte, diante da dificuldade de achar minhas veias o Fernando resolveu chamar uma anestesista ( médica especialista em achar veia).

Veio a anestesista - Mariana Takaku,  e tentou achar a veia no meu pescoço, no meu braço e no fim conseguiu pegar uma veia no meu pé.....

Neste momento, enquanto a anestesista trabalhava eu só enxergava o Dr. Fernando, de braços cruzados, semblante sério acompanhando tudo .... e só podia agradecer pela sua presença tranquilizadora neste momento tão difícil.

Felicidade total - eu tinha um local por onde poderia entrar tanto o soro para hidratação ( eu já sentia o ressecamento dos meus lábios ) e do sangue.

Sei que neste momento era por volta das 17:00H porque novamente era horário de visita e quando minhas "Anjas" ( Mãe e Tia) vieram me visitar o Dr. Arnaldo foi logo dizendo que aquela agulha no pé não ia durar muito, imagina só o "banho de água fria" que eu levei nesse momento só de imaginar todo mundo me picando de novo .... pois bem ......

Por volta de 30 minutos após a premonição do Dr. Arnaldo o que ele disse realmente aconteceu, no momento que foram aplicar um medicamento na veia algo aconteceu, porque enquanto o medicamento entrava eu gritava de dor.... Veio todo mundo correndo e lá estava a agulha tinha escapado......

Vem o Dr. Arnaldo, tenta novamente pegar uma veia no meu pescoço, mas nada, eu até estava mais calma e uma técnica de enfermagem que estava lá naquele momento conseguiu me acalmar para ele realizar a tentativa que novamente foi infrutífera.

Enfim, já estava completamente cansada e desanimada, sem saber o que ia acontecer, dormindo e acordando ( de tão cansada que estava) quando chegou o Dr. Eduardo Balizardo dizendo que o Fernando ( e que ele só estava ali no sábado às 19:00H porque o Fernando que havia pedido) pediu para que ele dissecasse uma veia minha ( ou seja, ele iria abrir o meu braço, procurar uma veia e colocar uma agulha).

Por mim, naquele momento ele poderia cortar até minha barriga que eu não ia ligar, só queria que parassem de me picar.

Mas, o Dr. Balizardo antes de dissecar a veia pediu para me picar mais duas ou três vezes para tentar pegar uma veia no pescoço e claro que eu deixei, para quem já tinha sido picada o dia inteiro não iria fazer muita diferença.

E lá foi o todo o procedimento novamente, me deixaram de cabeça para baixo e lá veio a técnica de enfermagem novamente me acalmar e distrair, enquanto o Dr. Balizardo procurava uma veia no pescoço e então eu ouvi a frase mais linda do dia - ENTREI, AGORA PODE COLOCAR O QUE QUISER QUE VAI DESCER IGUAL MANTEIGA.... e nesse momento eu soube que tudo ia dar certo.

Ao responder a pergunta do Dr. Arnaldo o Dr. Balizardo disse que tinha conseguido entrar em uma veia que chama Inominada ..... rsrsrsr ...... (também não sei que veia é essa).

Bom após ter encontrado a veia e ter colocado o Intracath, colocaram para "correr" o soro ( nem sei quantos litros) e que eu me lembre eu recebi 3 bolsas de sangue, uma atrás da outra e logo estava completamente recuperada.

O Dr. Arnaldo, após estar tudo bem, me disse que eu estava de parabéns e que era uma pessoa muito forte, pois se fosse ele tinha estressado com todo mundo .... rsrsrsr 

E eu penso que não sei se sou forte ou resignada, mas na realidade é que o tempo todo eu confiei muito na equipe que estava cuidando de mim, principalmente no Fernando, que não poupou esforços para me manter calma durante todo o procedimento.

Bem, foi assim, o  meu dia após a cirurgia, nem senti muito a falta de água, pois estava bem preocupada com outras "coisinhas" que estavam acontecendo.

Para terminar esse post quero agradecer às seguintes pessoas: Dr. Fernando Leal Pereira, Dra. Mariana Takaku, Dr. Eduardo Balizardo, Dr. Arnaldo e sua equipe maravilhosa da UTI do Hospital Nossa Senhora das Graças .....

Enfim, sim eu faria tudo de novo, mesmo se soubesse de tudo que iria acontecer......


o pré - operatório

quarta-feira, 22 de abril de 2015

SESSÃO COM PSICÓLOGA - Dependência Psicológica do Médico

Sim, para começarmos, é verdade que as sessões com o psicólogo são secretas, mas como eu sou a dona dos problemas, resolvo o que pode ser contado ou não. 

Neste tópico, vou falar de um problema que me deixa inclusive envergonhada, mas como está acontecendo comigo, pode estar acontecendo com outras pessoas.

A sensação que vou expor aqui me pegou tão desprevenida que precisei inclusive marcar uma sessão extra com a psicóloga para entender o que estava acontecendo.

Na verdade, tive duas sessões para tratar do assunto, uma com a Maria Olivia e outra com a Léa ( minhas psicólogas).

No dia 06 de abril houve a Reunião de Peso que foi excelente, mas essa é outra história.

Após a reunião o Dr. Fernando, em conversa informal me contou que ia viajar no dia 13 de abril e ficaria fora até o dia 22, ainda brinquei com ele que era bom mesmo eu saber para não ter nenhum problema nesse período, mas .... o problema foi maior do que eu imaginava.

Vamos começar do começo: desde a minha operação em 12 de dezembro eu tive vários problemas - hemorragia, infecção, aderência, rompimento de ponto do intestino, cicatriz aberta e em todos esse problemas o Dr. Fernando sempre esteve do meu lado.

Pois bem, 15 dias após a cirurgia bariátrica em dezembro eu tive febre e foi constatada uma infecção ( depois conto os pormenores desta história) e era exatamente um dia antes do Dr. Fernando sair de "férias de final de ano" e Graças à Deus deu tempo dele cuidar de mim.

No dia 13 de abril iria fazer dois meses da minha segunda cirurgia - aquela provocada pela Aderência ( historia já contada). 

Então, meu inconsciente deu um jeito de me fazer pirar. 

Eu não conseguia pensar direito, pois o único pensamento que vinha era que se me acontecesse alguma coisa nesse período eu estaria completamente desassistida e desamparada, mas como sou uma pessoa extremamente racional logo tirava esse pensamento da cabeça me lembrando que existia na minha cidade mesmo um outro Fernando muito competente - no caso de eu precisar voltar para a mesa de operação.

Bom, o negócio é que eu conseguia parar o pensamento de desamparo, mas não conseguia que ele não voltasse e cada vez que ele vinha eu literalmente entrava em pânico até lembrar de me controlar.

É claro que não é um problema causado por mim  e muito menos pelas atitudes do Dr. Fernando, é simplesmente uma consequência que ocorreu por causa das várias intercorrências que tive depois da cirurgia.

Precisamos lembrar que o Cirurgião que escolhe ser um Especialista em Operação Bariátrica resolve também que vai cuidar de seu paciente como um todo e que vai acompanhar essa pessoa para sempre e o Dr. Fernando é simplesmente um mestre na arte de cuidar do seu paciente.

Enfim, o período de férias do meu cirurgião passou, ele já está de volta e nada aconteceu comigo, mas serviu para eu perceber essa dependência e o tanto que preciso trabalhar para que isso não se torne patológico e para isso conto com a ajuda preciosa das psicólogas.

Quanto ao Dr. Fernando, ele vai descobrir essa piração juntamente com vocês e provavelmente vai ter certeza que operou uma paciente completamente "doida", mas que percebe a tempo que está pirando e procura ajuda.

Enfim, mais uma vez obrigada às pessoas que estão caminhando comigo essa estrada de novidades, loucuras e reconhecimento de mim mesma.

domingo, 19 de abril de 2015

ALIMENTAÇÃO - PARTE 4 ... SALADA DE FEIJÃO DE CORDA !!!

Domingo, um belo dia para cozinhar e também para lembrar das pessoas queridas.

Minha avó materna - D. Itália -  era uma mulher sensacional, mãe de 7 filhos, que já na época dela tinha várias jornadas, era mãe, dona de casa, comerciante e ainda dava uma de curandeira de vez em quando, curando a espinhela caída de várias pessoas que a procuravam.

Mas hoje lembrando dela fiquei com vontade de comer um dos pratos que ela fazia e que eu mais gostava - Salada de Feijão de Corda.

Sim uma salada maravilhosa que substitui nosso feijãozinho do dia-a-dia.

Vamos à receita:

INGREDIENTES:

Na minha versão da salada de feijão da minha avó eu utilizei apenas ervas, mas vocês podem colocar o que quiserem ( tomate, cenoura, cebola, etc.... utilizem a imaginação )


  • Feijão de Corda, ou Catador ( como é conhecido na nossa região) - fácil de cozinhar, não precisa de panela de pressão, apenas uns 10 minutos fervendo na água com sal.
  • Coentro ( bem picadinho)
  • Salsinha ( bem picadinha)
  • Cebolinha ( bem picadinha)
  • Misturar tudo e temperar com
  • Sal
  • Pimenta do Reino
  • Vinagre
  • Azeite


Eu prefiro servir gelada, mas fica ao gosto de cada um.

Parece uma receita bem simples e destituída de nutrientes, mas isso não é verdade, vejamos:

  • Feijão -  semente com alto teor nutritivo, principalmente ferro ( e nós bariátricos sabemos o quanto precisamos ingerir alimentos ricos em ferro)
  • Coentro - fonte das vitaminas A, K e C, e de beta-caroteno, luteína e zeaxantina, sendo estas últimas, substâncias potentes no combate à degeneração da visão.
  • Salsinha - vitamina A, vitamina B1, vitamina B2, vitamina C e vitamina D. Quanto aos sais minerais a salsa ou salsinha é rica em cálcio, enxofre, ferro, fósforo, magnésio e potássio. 
  • Cebolinha - fonte de vitaminas A e C, sendo, assim, um bom auxílio no combate à gripe e às doenças respiratórias em geral. Além disso, a hortaliça auxilia na digestão e estimula o apetite.

Apresento então a Foto desta receita - fácil de fazer e muito nutritiva e mais importante - gostosa ( pois, não sei vocês mas eu depois da cirurgia não como qualquer coisa, a comida agora além de gostosa tem que ser bonita .... )




sábado, 18 de abril de 2015

APROPRIAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA 3 - Auto Estima

Nessa série em que estou me dedicando a falar sobre o processo de mudança não posso me esquecer da importância da elevação da auto estima.

Quem já fez a cirurgia sabe que o processo de emagrecimento é excelente sob o aspecto da melhora na qualidade de vida e da saúde, ficamos com uma disposição incrivelmente melhor para passear, trabalhar, enfim fazer tudo o que quisermos. 

Nessa fase até o sono melhora, eu por exemplo que roncava muito, atualmente estou dormindo num silêncio tumular.

Mas o emagrecimento tem um outro lado que pode ser bem cruel e que temos que cuidar muito de nós mesmos para não deixarmos esse lado sobrepor o lado espetacular.

O que pode ser tão ruim ? Você que está lendo está se perguntando, então vou contar.

Em primeiro lugar nosso cabelo cai tanto que temos certeza que vamos de um dia para o outro acordar completamente careca.

Em segundo lugar nossa pele não acompanha o processo de emagrecimento no mesmo ritmo, então para todo lado que você olha no seu novo corpo tem pele sobrando, o que não é nada agradável.

Você deve estar pensando, o que é uma pelinha comparado àquele monte de gordura que estava ocupando o espaço e eu respondo que é bem ruim ter toda essa pele sobrando e que algumas pessoas até ficam extremamente deprimidas.

Além do cabelo cair e da pele sobrar, ainda temos as nossas unhas enfraquecidas e nosso cérebro que demora mais tempo para responder  e ficamos então com um pensamento um pouco mais lento que o normal.

Diante de todos esses "males" precisamos manter nossa Auto Estima elevada senão podemos cair inclusive em processo de reengorda por não nos reconhecermos, mas precisamos sempre ter em conta que nessa fase somos um patinho feio prestes a nos transformarmos em um LINDO CISNE....

Eu por exemplo cuido da sobra de pele fazendo exercícios, a unha continuo mantendo minha manicure semanal, mas o cabelo é o meu grande problema.

Quando operei a primeira atitude que tomei foi cortar meu cabelo bem curtinho, para não sentir de forma muito acentuada a queda do mesmo.

Na verdade ele demorou mais de três meses para começar a cair e em certo momento eu até achei que iria me safar dessa consequência, que para mim é a pior.

Mas caiu e hoje  já perdi mais da metade do cabelo que tinha e para não me deixar esmorecer a minha super amiga e  "personal hair stylist" da vida inteira - Kinha Auriema - está me ajudando a mantê-lo da melhor forma possível.

Nessa linha de Elevação da Auto Estima, ontem ( em plena sexta-feira) passei a tarde toda no Salão de Beleza e fiz uma descoberto incrível - meu coro cabeludo já está cheio de cabelinhos novos, nascendo por toda parte e vocês não imaginam a felicidade que foi saber disso.

Além dessa descoberta, pintei, hidratei, passamos um produto para tentar evitar a continuidade da queda, encontrei amigas maravilhosas e sai do salão 4 horas depois totalmente renovada, pronta para aguentar novos dias e consequências não tão agradáveis da minha cirurgia ( que quero deixar claro - foi uma das melhores coisas que fiz na minha vida).

Além dos cabelos, também cuidei de minhas sobrancelhas, que a minha  "personal hair stylist" - Kinha Auriema, depila com cera quente, porque definitivamente não aguento nenhum outro método utilizado para tirá-las.

Abaixo, algumas fotos do meu dia de ontem ....

ANTES


PROCESSO DE PINTURA




PRODUTO ANTI QUEDA



RESULTADO FINAL




Enfim, minha auto estima devidamente elevada e mais um agradecimento a ser efetuado. 

Muito Obrigada Kinha Auriema, minha amiga e "personal hair stylist" preferida ....


quarta-feira, 15 de abril de 2015

APROPRIAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA 2 - Exercícios

Eu nunca fui uma pessoa que gostasse de fazer exercícios físicos, muito pelo contrário só de pensar em caminhadas e acadêmias me dava urticária.

Mas mesmo com toda a aversão eu de tempos em tempos me aventurava nos exercícios físicos, principalmente academia, e ficava alguns meses, saindo diante da primeira dificuldade (falta de tempo, músculo machucado ou simplesmente preguiça).

O único exercício que eu sempre gostei foi natação, e observe bem - natação, nada de hidroginástica, mas também nunca me dediquei de maneira correta.

Nos dois anos anteriores à cirurgia eu voltei a me associar ao clube da minha cidade e comecei a treinar natação com professor e deu muito certo, nadava cerca de 1.200m em uma hora de aula.

Ai no final de 2014 eu operei, e no dia 13 de janeiro fui liberada para fazer exercícios - natação, hidroginástica e academia (com o mínimo de peso possível) e a única restrição - nada de abdominal.

Então, eu bravamente e com toda a  convicção de que tenho que obedecer as pessoas que estão me ajudando, me matriculei nos três, encarando os exercícios como se fossem receita médica ( e na verdade eram).

Fazia academia de terça a sexta-feira no período da manhã, natação de terças e quintas-feiras das 18:00H às 19:00H ( já estava nadando 1.700m por aula), hidroginástica de segundas e quartas-feiras das 17:00H às 18:00H e aos sábados das 16:30H às 17:20H.

Enfim, do dia para a noite eu passei de 2 horas por semana para 09 horas por semana de exercícios dos mais variados. 

Não podia fazer nenhum exercício aeróbico no chão, ( caminhada, corrida, zumba, etc ...) pois tinha um esporão horrível no calcanhar do pé esquerdo).

Aí, exatamente um mês após começar minha vida de quase atleta uma surpresa nada agradável ..... VOLTO EU, no dia 13 de fevereiro, para a mesa de cirurgia .... (história contada nos posts ADERÊNCIAS ....)

Nessa nova operação conheci outro médico incrível, Dr. André Pirajá ( infectologista), que também me serve como uma incrível fonte de inspiração, pois fez também uma mudança radical em sua vida, passando de uma pessoa totalmente sedentária para um atleta que corre maratonas.

Então foi assim: nova cirurgia, 1 semana de internação, dreno colocado, 18 pontos na barriga ( indo da linha dos seios até o umbigo) e REPOUSO ....

Com 25 dias de cirurgia fui tirar os pontos e o Dr. Fernando me liberou para voltar para a natação ( devagar) e andar dentro da piscina por cerca de 40 minutos - 3 vezes por semana, mas ....

.... é claro que nada seria tão simples ..... alguns pontos da parte de baixo da cicatriz abriram e estou até hoje tratando dos mesmos, pois da maneira que estão precisam vir cicatrizando de dentro para fora.

Diante do quandro fui proibida de fazer qualquer exercício novamente.

Até para mim é difícil acreditar, mas realmente nos dias atuais sinto muita falta de fazer exercícios diariamente, pois aprendi naquele mês de fevereiro que o bem estar melhora muito quando estamos efetivamente mexendo com nosso corpo.

Esse processo de exercícios para mim também é uma Apropriação do Processo de Mudança, pois é bem claro que quando fazemos exercícios as plásticas necessárias serão muito menores, então, para quem sofreu tudo o que eu sofri nas minhas cirurgias, a necessidade de exercícios é um tanto quanto óbvia.

Mas o óbvio nem sempre é tão claro assim, no meu caso foi porque encarei cada passo rumo aos exercícios como se fosse uma receita médica e com o tempo, muito pouco tempo na verdade, eu descobri que estava gostando de verdade dessa rotina diferente, com vários tipos de exercícios e professores e colegas diferentes.

Hoje para mim foi também um dia especial, pois após a cirurgia do dia 13 de fevereiro foi a primeira vez que pude fazer algum tipo de exercício e o único que estou autorizada é uma caminhada leve de 1/2 hora.

E vou contar uma coisa: - foi a melhor caminhada da minha vida - fui devagar, com um tênis apropriado e meu esporão não se manifestou.

Amei estar ao ar livre, com o vento no rosto, uma boa música no ouvido, sem dor no calcanhar e com 1/2 hora inteira para poder ficar com meus pensamentos.

Queridos leitores, queridos doutores, essa sou eu me refazendo dia a dia e descobrindo que essa nova vida me faz muito mais feliz .....

Beijos a todos .....

terça-feira, 14 de abril de 2015

APROPRIAÇÃO DO PROCESSO DE MUDANÇA

Quando negamos nossa situação de doente ou de obeso, como preferir, a Operação Bariátrica parece um bicho de dezenove cabeças que vai nos tirar toda a alegria de viver.

A dependência de comida é tão forte que a simples ideia de não podermos nos fartar até passar mal nos deixa em estado depressivo.

Mas o tempo vai passando, as dores vão começando e as orgias alimentares, além do prazer, nos trazem azias, refluxos, dores de estômago, enfastio, etc.... nada é tão prazeroso quanto antes e ai começamos a pensar de outras formas.

Sem contar que mesmo inconscientemente fugimos do espelho, pois apesar de termos engordados aos poucos aquela pessoa no reflexo, não nos faz feliz. ( pelo menos é exatamente isso que eu sentia)

Eu era fumante e parei de fumar em novembro de 2009, mas nunca consegui parar de comer por livre e espontânea vontade ( como já dissertei longamente em outros posts).

Continuo achando que parar de fumar é mais fácil do que parar de comer, mas assim como tomei uma decisão contra o cigarro, também tomei contra a comida, só que contra essa eu sabia que iria precisar de muita ajuda.

Quando descobri que precisava emagrecer e precisava de ajuda eu fui atrás dessa ajuda e eu sou muito, muito chata nesse ponto. Se eu chego ao ponto de pedir ajuda eu vou obedecer à risca tudo aquilo que me for indicado.

Bom, o início vocês já conhecem, mas dessa vez vou me ater aos atendimentos psicológicos iniciais realizados pela Dra. Maria Olivia Belfort.

Eu nunca tinha ido à uma psicóloga, mas como era necessário uma avaliação desse profissional para que a cirurgia fosse realizada eu fui à psicóloga indicada pelo Dr. Fernando - a Dra. Maria Olivia.

Cheguei no consultório dela com todos os pés atrás, pois não tinha ideia do que iria acontecer e foi tudo muito simples, ela tem o dom de nos deixar à vontade enquanto vai nos despindo 
( psicologicamente falando é claro ... rsrsrsrsr).

Foram 03 sessões e ela me liberou para fazer a cirurgia.

O meu processo de preparação foi relativamente curto, pois foram somente 68 dias entre a 1ª consulta e a operação.

Como já disse acima, tudo o que me foi mandado fazer eu fiz, do jeitinho que o médico e a nutricionista - Patricia - indicaram.

Também para conhecer melhor essa nova vida entrei em alguns grupos do Facebook direcionados à reeducação alimentar de pacientes bariátricos.

Esses grupos a meu ver são super válidos, pois você se depara com experiências das mais diversas, desde as mais doidas até as mais legais.

O que me impressiona muito nesses grupos é que poucas pessoas se submetem a tratamento psicológico e na minha visão esse acompanhamento é extremamente necessário para que possamos nos reconhecer nessa nova realidade.

Sim, após a cirurgia, nós vivemos uma realidade completamente nova.

Em primeiro lugar várias pessoas não nos reconhecem, nem física nem psicologicamente.

Em segundo lugar, por diversas vezes nós também não nos reconhecemos, hoje por exemplo, eu olhei para o meu braço e pensei que estava olhando o braço de outra pessoa, pois estava muito magro, então essa adaptação é difícil e cruel.

Em terceiro lugar, todo mundo vira seu fiscal - e sempre achando que seu prato é maior do que o necessário para seu estômago minúsculo.

Em quarto lugar, e última (pelo menos nesse post) uma mudança que poucas pessoas se permitem viver - após a cirurgia temos que nos preocupar menos com os outros e mais conosco.

Pensem bem, nossa vida tem que ter muitas regras que antes não existiam - temos que comer na mesa, temos que mastigar muito a comida, levamos meia hora para comer 6 colheres de sopa de comida, temos que comer de 3 em 3 horas, temos que fazer exercícios, enfim nosso tempo tem que ser muito bem utilizado, pois gastamos muito tempo com a gente mesmo.

E não esqueçamos que temos que separar um tempo para nosso tratamento psicológico, eu por exemplo tenho duas psicólogas, uma que me acompanha na minha cidade, Dracena - Dra. Léa Maria Vieira e outra - Dra. Maria Olivia Belfort (Presidente Prudente) da equipe do Dr. Fernando que visito mais espaçadamente, mas as duas me completam e me auxiliam de forma incondicional na Apropriação do Meu Processo de Mudança.

Por isso e muitas outras coisas que ainda serão ditas em outros posts é que é extremamente necessário que nos apropriemos do processo de mudança, ou seja, temos que acreditar em nós, na nossa capacidade e criar oportunidades para que tudo flua de uma maneira que seja prazerosa e nos faça ser feliz em todo o processo de mudança e emagrecimento.

Muito obriga Léa e Olivia por estarem caminhando essa estrada comigo ....

segunda-feira, 13 de abril de 2015

REUNIÃO DE PESO 1 - 06 DE OUTUBRO DE 2014 ( Dr. Fernando Leal Pereira)

Eu já contei como foi que cheguei ao consultório do Dr. Fernando em 04 de outubro de 2014 (Operação Bariátrica - Parte 1), bom agora vamos para outra parte - a importância das Reuniões Bimestrais promovidas pelo Dr. Fernando.

A cada dois meses, na primeira segunda-feira do mês, o Dr. Fernando promove uma reunião em um hotel da cidade de Presidente Prudente.

As reuniões são chamadas de Reunião de Peso ( sem necessidade de explicação - kkkkkkk) e todos os pacientes que quiserem ir estão automaticamente convidados.

Nessas reuniões comparecem desde pessoas que já são operadas há anos até recém operados e pessoas que ainda vão operar.

Todas as reuniões começam com algum profissional palestrando sobre a operação, seja no aspecto físico ou psicológico.

Na primeira reunião que participei, no dia 06 de outubro de 2014, a palestrante convidada teve um problema de última hora e não pode comparecer, mas o Dr. Fernando supriu a falta e ele mesmo fez a palestra do dia, dissertando principalmente sobre a operação.

Eu que estava no começo do meu processo pré-operatório amei ter a oportunidade tanto de ouvir meu médico quanto de ouvir outras pessoas que haviam sido operadas há mais tempo.

Eu sei que nos dias atuais todo mundo conhece alguém que fez a operação, mas acreditem em mim, quando estamos todos reunidos as dúvidas, as certezas e as experiências de terceiros são bem mais vívidas.

Nesse dia ouvi histórias de diversas pessoas e todas elas confirmavam que eu estava indo na direção correta - rumo à mesa de cirurgia, pelas mãos do Dr. Fernando.

Essas reuniões são tão importantes porque no pré-operatório temos dúvidas das mais variadas e tantas que às vezes nem sabemos que temos e nas perguntas das outras pessoas nos encontramos.

É importante no pós-operatório porque a Operação Bariátrica não faz mágica, ela simplesmente nos dá uma ferramenta poderosa para lutarmos diariamente contra a obesidade.

Penso que existem algumas pessoas que olham para nós e tem certeza que perdemos 30, 40, 60, 100 quilos simplesmente do dia para a noite, sem notar que trabalhamos 24 horas por dia para que tudo dê certo e uma das ferramentas que me ajuda muito é a Reunião de Peso, pois em cada uma as experiências de outras pessoas me faz refletir e cuidar mais de mim.

Se forem experiências ruins, me fazem pensar e fugir delas, se ao contrário forem experiências boas me fazem pensar e ver se vão valer a pena para mim, assim como valeu para ela e se a resposta for sim eu simplesmente me aproprio de tão belas idéias e atitudes.

Enfim, com essas Reuniões de Peso mais uma vez um Cirurgião demonstra toda a sua sensibilidade ao enxergar seu paciente como um todo complexo - físico e psíquico - e não somente como um estômago cortado e costurado.

Obrigada Dr. Fernando pelo seu cuidado e sensibilidade ......

domingo, 5 de abril de 2015

OPERAÇÃO BARIÁTRICA - PARTE 2 ( O Dia da Operação)

Chegou o dia da operação (12 de dezembro de 2014 - sexta-feira), sai da minha casa com minha mãe e minha super Tia Lola para ir a Presidente Prudente me internar no Hospital Nossa Senhora das Graças.

Chegamos, internei e fiquei no quarto esperando o que ia acontecer.

Primeiro chega uma fofa de uma Técnica em Enfermagem para me preparar e seu alto astral já vai nos deixando mais calmas.

Depois chega uma super amiga - Claudia Parra - que havia feito a cirurgia há aproximadamente 18 meses e está ótima, linda, feliz .... o que também nos ajudou muito.

Vem o remedinho sossega leão e logo me levam para a sala de cirurgia e aí me lembro somente de duas pessoas vestidas de azul, não me lembro do anestesista, nem do Fernando chegando, nem de tomar nenhuma picada.... 

Aí, acordei na UTI ( nada com o que se preocupar, pois o Fernando faz questão que seus pacientes durmam uma noite na UTI - não é muito agradável, mas extremamente seguro).

Então, acordei e tinha um massageador nas minhas pernas que inflava e apertava gostosamente - daquele jeito eu ficaria dias na UTI,  rsrsr .... mas independentemente da sensação agradável a noite foi longa.

Para quem nunca ficou em uma UTI vou explicar o que acontece: de 15 em 15 minutos tem alguém mexendo com você,  tirando sangue,  medindo temperatura,  vendo se o soro está correndo de forma correta, arrumando seu travesseiro, aferindo a pressão sanguínea, perguntando se você está bem, enfim .... uma noite longa mas com muita companhia .....

Logo que o dia amanheceu o Dr. Arnaldo ( plantonista da UTI - que para minha sorte entrou na sexta-feira e só saiu na segunda-feira de manhã), entrou no quarto que eu estava e foi logo dizendo que provavelmente eu não seria liberada para ir para o quarto, pois ele não estava gostando da minha condição renal.

Não é uma boa notícia de se ouvir logo depois de uma operação, mas eu sabia que estava em boas mãos.

A equipe de enfermagem chegou para me dar banho ( na cama, pois até então nada de levantar da cama), me deram banho e do local do dreno saiu uma quantidade absurda de sangue, mas não deram nenhuma dica do que estaria acontecendo.

Deu o horário de visita e minha Mãe e minha Tia entraram, eu estava bem, mas o Plantonista disse que provavelmente eu não voltaria para o quarto nesse dia (sábado) pois estava urinando pouco.

Após a visita chega meu médico, o Fernando me dizendo que a operação havia sido um sucesso, mas com todo o seu jeitinho me disse que talvez fosse preciso me levar de volta para a mesa de cirurgia, pois eu estava tendo uma hemorragia. Que provavelmente seria uma coisa bem pequenininha, mas precisaria de nova anestesia geral e tudo o mais que gira em torno de uma cirurgia, e que ele ira fazer por vídeo - para eu não me preocupar.

Nesse momento, um luz acendeu no meu cérebro ( que estava funcionando somente 1/4) e lembrei que quando fiz operação de plástica de seios, após chegar em casa, eu também tive uma hemorragia e voltei para a mesa de operação e o médico abriu tudo e não tinha nada vazando e contei para o Fernando.

Tudo estava meio nebuloso, mas a impressão que tenho é que ele não me esganou ( por não ter contado antes ) porque eu já estava em uma situação muito frágil, então ele sorriu e disse : então pode ser problema seu e não meu .... rsrsrs .... vamos esperar um pouco e ver como evolui esse quadro ....

Então, fiquei exatamente onde estava - na UTI, e o resto dessa história será em outro momento .....

sábado, 4 de abril de 2015

ALIMENTAÇÃO - PARTE 3 ... RATATOUILLE ABRASILEIRADO !!!!!

Sexta-feira da Paixão, dia em que os Cristãos choram a morte de seu Messias, sabendo que três dias depois ele Ressuscitará para nos trazer um mundo de amor.

Cada pessoa entra em ressonância com esses sentimentos de uma forma e eu o faço através da cozinha, pois acredito que quando estou cozinhando acompanhada de uma boa música eu simplesmente me integro totalmente com a Divindade da Criação, já que cozinhar para mim é um gesto simples e puro de amor ao próximo.

Quando estava me preparando para fazer a Operação Bariátrica as pessoas me perguntavam se eu não ia sentir falta de cozinhar e eu sempre dizia que eu cozinhava para as pessoas que eu amo e não para mim, então nada iria mudar. E a verdade é que nada mudou .... Continuo adorando cozinhar ....

Nesse dia a grande maioria dos Cristãos evita ingerir carne vermelha e em respeito a esse sentimento eu resolvi fazer um Ratatouille.

Sim, o Ratatouille é um filme lindo e engraçado, mas também um prato francês típico cujos ingredientes principais são somente legumes.

É um prato bem elaborado, mas que eu dei uma simplificada e algumas pessoas mais críticas dirão que eu simplesmente me apropriei do nome, mas tanto faz, vamos então à um prato de legumes que pode ser comido tanto quente quanto frio e que eu adoro.

Este prato tem outra característica perfeita : é fácil de fazer.

Vamos à receita:

INGREDIENTES:

Eu vou colocar os ingredientes que eu usei, mas cada um deve usar os legumes que mais gosta e de preferência os da estação.
2 cebolas roxas
2 cenouras
2 berinjelas 
1 abóbora pescoçuda
1 abóbora paulistinha ( bem madura)
1 beterraba
alguns dentes de alho
aipo
sal
pimenta do reino
gengibre em pó
alecrim ( pode ser seco ou fresco)
azeite de oliva
óleo de gergelim

MODO DE FAZER

Pique todos os legumes de preferência do mesmo tamanho.
Eu piquei em quadradinhos de aproximadamente 0,5 cm.
coloque tudo em uma forma e tempere a gosto. 
Nos ingredientes eu coloquei os temperos que usei, mas fica a gosto do cozinheiro.
Esquente o forno por 15 minutos em fogo alto.
Coloque a forma, sem cobrir com nada e deixe assando por aproximadamente 1 hora.
Durante o processo de assar retire a forma e mexa bem.

FOTO : Receita ainda crua:


 
 FOTO: Receita Pronta


 

MODO DE COMER:

Adoro como:

Recheio de sanduíche de pão light.

Acompanhamento de carne assada.

Com  queijo branco.

Enfim de diversas maneiras.

pode ser comida tanto fria quanto quente.

Pronto, meu prato da Sexta-feira da Paixão....

Bom apetite.....